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Convidar as madrinhas é algo incrível, como eu já falei aqui, este é um evento a parte no casamento. Algo único e que é só de vocês. Mas e no grande dia, você pode escolher o modelo do vestido das madrinhas? Ou só pode indicar a cor/tom desejado? Ou o melhor é apenas indicar o comprimento do vestido? Escolher uma cor para cada uma? Ou deixá-las completamente à vontade? As madrinhas são escolhidas a dedo entre as melhores amigas, então não há duvidas de que o que a noiva desejar, será cumprido com muito amor e prazer ( por favor madrinhas!) Parece difícil, mas acreditem, é simples. Basta analisar o contexto da cerimônia e ver o que é mais a sua cara. E para ajudar, trouxe algumas opções que encontrei e que podem servir de inspiração para vocês… Escolher uma cor e deixar que as convidadas escolham o seu modelo é interessante e facilita as coisas para elas, uma vez que não há um modelo de vestido que fique lindo em todas as madrinhas. Porém, há a possibilidade de desenhar/escolher um modelo, e mandar fazer os vestidos com as medidas exatas de cada uma das madrinhas (conceito importado dos casamentos norte americanos). Sabendo que quanto mais e mais específicas exigências forem feitas, maior é a chance de alguma madrinha não se sentir tão à vontade. Essa ideia de ter as madrinhas com as cores do arco-íris é algo fantástico! Deixa o altar todo colorido e lindo, sem contar que as fotos e o vídeo ficarão maravilhosos. A bem pouco tempo, aqui no sul do Brasil, o usual era cada madrinha de uma cor, a grande preocupação era justamente ninguém estar com a mesma cor. Isso só confirma o quanto o importante é a escolha fazer sentido para a noiva, costumes vão e vem, as lembranças do seu casamento serão eternas. Outro detalhe muito importante, faça a sua escolha, a compartilhe com as suas madrinhas com delicadeza e clareza, e tente lembrar que no final das contas a cor do vestido é apenas um detalhe, e o que importa mesmo é a felicidade de dividir com pessoas tão especiais este momento único e incrível da vida de qualquer mulher. Certo, você sabe de tudo isso mas sonha todas as noites que aquela madrinha do noivo irá aparecer de amarelo gema enquanto todas as outras estarão de verde menta como você pediu, ou tem pesadelos diários com a madrinha que insiste em perguntar se pode ir com um vestido bege (que fica branco nas fotos). A racionalidade nem sempre acompanha as noivas, mas devemos fazer com que a paz sim, por isso, pense bem, se a madrinha aparecer de amarelo gema, ou de (branco) bege, o que você prefere, ignorar o fato e aproveitar o dia mais feliz da sua vida, ou realmente isso iria lhe incomodar tanto que o melhor seria restringir a participação desta madrinha? Eu acredito que pensar em soluções para os ‘desastres’ sempre nos tranquiliza, portanto, compartilhe todos os seus medos com a sua wedding planner, converse com ela e descubram quais as soluções lhe deixariam mais satisfeita para cada um dos possíveis desastres. Depois disso, fique tranquila, existem coisas que você não pode controlar, mas as melhores saídas já foram pensadas, organizadas e no grande dia não caberá a você resolvê-las deixe isso com quem você já deve confiar plenamente e que irá fazer tudo conforme você deseja.

Casamentos ao ar livre praticamente pedem que tenhamos as “luzinhas”, como muitas noivas chamam. Esta decoração baseada em mini lâmpadas de led e até mesmo de velas tem sido a sensação do momento. A moda da iluminação “rústica” foi trazida dos casamentos americanos e adaptada ao estilo mais elegante dos casamentos brasileiros. Separei algumas incríveis que encontrei em minhas pesquisas. Nestes dois casos, podemos ver como elas dão um “charme” especial a qualquer lugar, quando bem distribuídas. Não são partes de decoração necessariamente externa. Podem ser usadas também, em áreas cobertas. Como neste caso onde criam a impressão de um lustre gigante e são parte importante da iluminação do ambiente. Presentes também sobre as mesas de doces ou mesmo as de jantar. Para casamentos que iniciam à tarde, elas podem estar “camufladas” em outros acessórios, e só terão o seu destaque à noite, quando além de decorar, iluminam o ambiente. E podemos encontrar modelos e formatos variados. As famosas “luzinhas” podem ser o toque final que estava faltando na sua decoração. Mas sempre tome cuidado para que haja uniformidade na decoração, e também, nada de exageros. (fotos de divulgação)

Bolo, ter ou não ter?! Muitos noivos hoje se questionam em investir ou não em um bolo para o casamento, mas de onde vem a tradição der ter um bolo e do casal cortá-lo? Como falei aqui, eu acho super bacana saber um pouco a origem de certos costumes, até para analisarmos com propriedade o que faz sentido ou não para cada casal. Voltando ao bolo, pesquisando eu descobri que existem muitas origens distintas a tradição de termos um lindo bolo no casamento. Eu aqui pensando cheguei a conclusão que independente ou por causa de todas estas influências históricas, nos mais variados momentos festivos nós providenciamos um bolinho né? Bom, historicamente ter um bolo no casamento remonta de alguma forma a Roma Antiga, quando usar o trigo na confecção do bolo era um símbolo de prosperidade, transformando o bolo em um talismã para os noivos. Depois da cerimônia esmigalhava-se um pão doce na cabeça da noiva para lhe dar boa sorte, sabemos porque esta fatia da tradição se perdeu com o tempo né? O restante das migalhas os convidados comiam para que todos tivessem sorte. Na idade média os convidados traziam pequenos bolos e os colocavam em uma grande mesa, desejando sorte e prosperidade para os noivos que deveriam se beijar em cima de cada bolo ofertado. Sabendo disso acho ainda mais sedutora a ideia de amigos e familiares fazerem pequenos bolos e tortas usando as suas especialidades de família para o casamento, uma ideia muito querida para um casamento menor e mais familiar. E o significado dos noivos cortarem o bolo juntos é de sacramentarem uma única vida que deverá ser compartilhada com a sua comunidade. A noiva deve ser a primeira a comer o bolo para garantir fertilidade e todos os convidados devem come-lo para garantir boa sorte. E a origem dos bolos de três andares? Cada andar tem um significado; o compromisso, o casamento e a eternidade. Sabendo de tudo isso o casal pode escolher se faz sentido investir em um bolo ou não, se optarem por tê-lo, as opções são muitas atualmente. Precisamos descobrir o que se encaixa no conceito geral do casamento e o que agrada o casal. Podemos ter apenas uma linda maquete que embeleza o casamento, mantém a tradição e possibilita as clássicas fotos dos noivos ‘cortando’ o bolo. Existe ainda a possibilidade de ter a maquete com uma parte comestível para que o corte seja real, e os noivos possam comer o bolo, e podemos ter também um bolo simples e saboroso na cozinha que será servido para todos enquanto a maquete continua impecável. Dentre os bolos comestíveis existem infinitas possibilidades, desde os clássicos brancos com pasta americana e muitos andares, até os baladíssimos naked cakes, ou bolos desconstruídos ( que alçaram o status de queridíssimos e famosos em 2011 no casamento da Hilary Duff), nos quais a beleza reside justamente em vermos a delicia da massa, o recheio e todo esplendor de um saboroso bolo! E para aqueles que optarem por bolos comestíveis, não deixem de congelar uma fatia para comê-la na primeira boda, diz a lenda que o casal que fizer isso terá sorte e reviverá a felicidade e a alegria do grande dia!

Bom dia! Hoje tenho um motivo especial para estar de super ótimo humor, adivinhem quem está na nova edição da Inesquecível Casamento RS? Sim! Meu casamento está na edição número 17 desta revista que traz sempre grandes nomes do RS. Hoje à noite teremos o coquetel de lançamento da edição e prometo que logo logo trarei as fotos e tudo mais para contar para vocês sobre o evento e também sobre a revista! Por enquanto só a palhinha de como está a reportagem mais linda de todas :) Prometo que farei um post com as imagens da matéria e com meus comentários, mas por enquanto tenho só uma prévia para vocês…

Casamentos emocionam as mais distintas pessoas, mesmo aquelas não adeptas a muitas formalidades ao assistir um casamento entende, percebe e sente a força do momento, a felicidade que ali está, a importância daqueles atos. Hoje as cerimônias de casamento podem, devem e são muito modificadas, adaptadas para que faça sentido para cada casal, mas existe um conjunto de ações símbolos que na nossa cultura fazem com que todos que estão ali assistindo aquele momento percebam e sintam que aquilo é um casamento. É este corpo de tradições e simbologias que são inteligíveis para todos de uma mesma cultura que fazem um ritual ser tão importante e forte, e sem dúvida, o casamento é um dos rituais mais importantes e emblemáticos da nossa cultura! Tudo isso para pararmos para pensar sobre muitas das tradições que em envolvem a cerimonia do casamento. Cada ato que traz em si algum outro significado fica mais interessante e valioso, vocês não acham? Eu adoro saber e entender porque certas coisas são feitas deste ou daquele modo e quase sempre me encanto em saber o significado do que fazemos sem nem saber o porquê, por isso, vou tentar de vez em quando trazer para cá as riquezas e os significados de algumas tradições que envolvem os casamentos! Vamos começar então bem do princípio de onde vem o ritual do casamento que vemos atualmente. Por incrível que pareça o casamento ocidental cristão remonta a rituais sagrados mas ainda não cristãos. Na Roma antiga a celebração que hoje podemos considerar a origem dos casamentos, era uma celebração sagrada de profundo cunho familiar, nela a jovem deixava a casa dos pais para ir morar e se dedicar a outro homem. Já nesta celebração a moça vestia algo especial, usava uma coroa de flores na cabeça e era entregue pelo seu pai na residência do rapaz, este por sua vez devia recitar cânticos sagrados, pegar a jovem no seu colo e levá-la para dentro da nova morada. Interessante , né? Viram como muitos dos nossos costumes vem de muito antigamente?

A decoração está alinhada, a maquiagem escolhida e o vestido também, tudo já está pronto e perfeito para o grande dia. Mas e o sapato? Qual escolher? Como escolher? É algo totalmente pessoal, mas acredito que algumas dicas podem ajudar, como: Escolha um modelo confortável e com o qual você consiga caminhar bem. Pois você precisa de confiança e equilíbrio na hora de entrar na igreja/local da cerimônia. É um grande dia, onde o seu vestido já será um arraso? Então na hora de escolher o sapato, opte por um modelo delicado, que não tire o brilho do seu vestido. Optou por um modelo de vestido que comporta um belo par de sapatos de cor forte? OUSE! O que você acha de escolher também um modelo de sapatilha bem confortável para poder curtir a festa até o último minuto e sem dor nos pés? O que vale é ser a cara da noiva! O sapato, assim como o vestido e todo o resto, precisam representar quem está casando.. Ou seja, se você nunca usa salto, detesta brilhos e tem o seu estilo próprio, porque não se manter assim no dia do seu casamento? Olhem estes modelos de all star desenvolvidos em parceria com a Julia Golldezon, são LINDOS e perfeitos para as noivas mais descoladas e que realmente vão se sentir mais seguras se estiverem usando um destes. Eles estão disponíveis somente no ateliê de Julia, que fica no RJ | Tel: (21) 3489-9733 / Cel.: (21) 7121-1140 O segredo para ser uma noiva linda? SEJA FELIZ e acima de tudo, SEJA VOCÊ MESMA.

Existe uma máxima de que não é a noiva que escolhe o vestido, mas sim o vestido que escolhe a noiva. Pode parecer lenda, mas até hoje sempre foi o que vi acontecer e comigo não foi diferente. A minha mãe não queria que eu alugasse o vestido, coisas de mãe de noiva, e sendo justa, a minha mãe teve pouquíssimas exigências, lembro de apenas duas, então não me custava nada atendê-la. Eu tinha três opções, mandar fazer no sistema de primeiro aluguel, mandar fazer e ficar com o vestido, ou comprá-lo pronto. Eu estava decidida a encontrar um vestido que me favorecesse, que combinasse com o conceito do casamento e que não fosse muito caro, o vestido não era uma prioridade orçamentaria. Antes de mais nada eu decidi experimentar alguns vestidos para ver o que realmente me favoreceria, até porque eu tenho noção de cortes e modelagens que funcionam para mim, mas eu nunca havia experimentado um vestido de noiva, e tudo que eu pensava poderia cair por terra. Eu só tinha uma certeza, não seria tomara que caia. A minha primeira experiência com vestidos de noiva foi no Bazar Isoppo e foi maravilhoso. Colocar pela primeira vez um vestido de noiva é de uma emoção inexplicável. Eu gostei muito de vários, não eram tomara que caia, e estavam dentro da exigência da mãe de nuca ter sido usado. O problema é que nenhum me fez chorar, e pior, nenhum emocionou realmente a minha mãe, o meu termômetro em matéria de vestido de noiva.Como toda noiva, eu comecei a pesquisar na internet, nas revistas especializadas, nas lojas da minha cidade e em todos os lugares possíveis. Em meio as minhas pesquisas me deparei com vestidos maravilhosos, mas um quando eu vi eu pensei, ‘se eu fosse fazer um vestido seria exatamente assim’. Como ele era de uma marca espanhola que eu sabia custar muito mais do que eu estava disposta a pagar eu tentei esquecê-lo, mas foi uma tentativa fracassada, eu já não me imaginava noiva sem ele. Como sempre, desistir não era uma possibilidade, e eu comecei a pesquisar alternativas. Primeiro orcei fazer um vestido parecido (igual) aqui em Porto Alegre, e o valor ainda era muito alto para mim. Depois eu descobri uma outra marca espanhola que tinha um modelo quase igual aquele que já era o meu vestido, mas os dois vestidos eram de marcas irmãs e custavam a mesma coisa. Conheci pouco depois uma menina brasileira que mora em Miami e que ajuda noivas a comprarem os seus vestidos em Miami, cotei o vestido nos Estados Unidos, os custos da viagem, e os serviços desta menina e o valor já ficou mais atraente. O problema é que eu teria que encomendar e pagar o vestido estando no Brasil, pagar 100% do vestido sem vê-lo, sem conhecer a loja me deixava muito insegura. Pesquisei, pesquisei, e pesquisei, até que achei uma loja em Portugal que vendia os dois vestidos, e nesta loja eu poderia pagar 50% na encomenda e os outros 50% apenas quando fosse buscar o vestido, e tudo isso com a vantagem de negociar em português. Mas comprar um vestido sem nunca ter o experimentado me deixava muito insegura, com isso, eu pesquisei onde no Brasil teria um destes modelos para eu ver pessoalmente e achei uma loja no Rio de Janeiro que dizia ter o bendito vestido. Lá fui eu juntar milhas, convidar uma madrinha e ir para o Rio de Janeiro experimentar vestidos de noivas. Lá eu experimentei muitos vestidos, experimentei alguns da Marie Lafayette que eram uma coisa de tão lindos, mas eu precisava experimentar o vestido. Na tal loja que dizia ter o vestido (dizia ter no site e era uma revendedora autorizada das marcas segundo os sites das marcas espanholas). Cheguei lá experimentei outros modelos deslumbrantes, mas quando experimentei o meu vestido eu vi ali materializada a noiva que eu sempre sonhei em ser, vi ali a menininha que brincava de noiva com uma fronha na cabeça realizada, e tive a certeza era esse o vestido. Vale ressaltar, eu me achei mais bonita em outros vestidos, mas aquele era o meu vestido, com ele eu era a noiva que eu sempre sonhei em ser. Tudo certo então? NÃO! Quando eu perguntei se aquele vestido era o La Sposa ou o Pronovias, elas me responderam que não era nenhum dos dois, e disseram que era um o nome da loja, ou seja, era uma réplica, e uma réplica muito mais cara que os originais em Portugal. Se tudo isso não bastasse, estes vestidos espanhóis são feitos sob medida para cada noiva, esta réplica eu levaria a amostra que era muito grande para mim, e fomos muito, muito, muito mal atendidas. Por tudo isso, sai de lá decidida a comprar o vestido em Portugal! Analisei os vestidos gêmeos, pensei, repensei e pensei mais um pouco, e optei pelo Sigilo da La Sposa, a disposição da renda foi determinante. Muitas ligações, muitos emails depois, encomendei o vestido na loja em Portugal. Mandei as minhas medidas e confiei. Neste meio tempo consegui trocar muitas milhas por duas passagens para Portugal, e duas madrinhas amadas decidiram entrar nesta aventura comigo. Lá fomos as três a Europa rumo ao vestido ideal! Eu estava morrendo de medo de algo dar errado, de ter sido vítima de um golpe, perder dinheiro e voltar sacramentando o que todo mundo achava, que eu havia pirado. Confirmando o dito de que Deus protege as noivas, tudo deu mais que certo! Os donos da loja foram impecáveis comigo, nos trataram como amigos da família, fizeram tudo que podiam para atender as minhas necessidades. Lá eu fiz mais três provas e três ajustes. Quando eu enviei as minhas medidas as enviei com alguns centímetros a mais, vai que o medo e a ansiedade se transformassem em quilinhos a mais, né? Comprei na loja o vestido, o véu que eu escolhi lá, a saia de armação, a faixa bordada e ganhei a liga com o meu something blue. O véu eu havia pedido para separarem um muito muito longo e sem muita renda, quando eu o experimentei eu gostei bastante, e as madrinhas gostaram também, mas as senhoras da loja insistiram para que eu experimentasse um véu menos longo, com bem mais renda, e com a mesma renda do vestido. Quando eu coloquei o segundo véu e virei para ver as madrinhas, as vi em lágrimas e ali estava escolhido o véu. Bom, a compra do meu vestido foi uma epopeia? Foi arriscado? SIM! Mas foi uma jornada inesquecível, eu nunca esquecerei a minha ida ao Rio de Janeiro com a Lu, nem a deliciosa viagem a Portugal e Espanha com a Mari e a Paula. E no fim tudo isso custou menos que o mesmo vestido no Brasil, eu fui a noiva que eu sempre sonhei e terei as melhores lembranças do mundo de toda esta aventura. E sim eu tenho as melhores amigas do mundo!

Faz algum tempo que vemos mais e mais a influência das tradições norte americanas nos casamentos brasileiros. Estes casamentos lindos de dia, com um número menor de convidados, os já famosos mini weddings, com o charme de feito no quintal de casa que estão fazendo o maior sucesso em terras tupiniguins, deve-se a fortes influências dos casamentos norte americanos. Uma curiosidade interessante é a origem de um das referências estadunidense que mais amamos por aqui, os DIY, ou faça você mesmo. Esta prática que imprime tanta personalidade ao casamento, tanto carinho para com os convidados, que produzem tantas lembranças maravilhosas dos preparativos para o grande dia, também possibilita considerável economia e é daí que este costume nasceu. Foi com a grave crise econômica de 2008 que as norte americanas ávidas por casar, mas sem grandes possibilidades financeiras, começaram a fazer tudo que podiam em casa e com a ajuda de familiares e amigos. Fica a dica, um limão pode virar uma surpreendente limonada! Voltando ao motivo deste post, com tantos costumes sendo importados, uma prática que ainda enfrenta grande resistência por aqui é o First look. Para quem não está muito por dentro desta tendência, o first look nada mais é do que os noivos se verem a sós antes da cerimônia. Pode parecer meio estranho no primeiro momento, mas se pensarmos bem, aquele momento mágico em que o casal se vê pela primeira vez como noivos pode ser tão mais íntimo e poético, sendo só entre vocês dois, que pode valer a pena. Além de render fotos impagáveis, vejam só; Se estas imagens lindas não foram o suficiente para lhes fazer pensar sobre esta possibilidade, caso vocês tenham optado por outro costume que importamos das noivas norte americanas, o Trash the Dress, ou qualquer ensaio antes do casamento no qual vocês estarão com um vestido de noiva, pense que vocês já abriram mão do possível impacto de só se verem de noivos na entrada da cerimônia, então aderir a mais costume estadunidense pode fazer muito sentido para vocês.

Muitos noivos começam os preparativos do casamento alugando o espaço onde farão a cerimônia e/ou a recepção e festa, antes mesmo de contratar uma Wedding Planner ou até de pensar e pesquisar bem o estilo de casamento que mais lhe representam. O problema é que o espaço onde o casamento acontecerá será muito importante para estabelecer o tom do casamento. É muito importante que os noivos já tenham estabelecido muito bem o conceito do casamento ideal para eles, para depois procurarem o melhor espaço para concretizá-lo. Além das importantes variáveis convencionais, tais como; *tamanho adequado para o número de convidados, * localização ideal para os noivos e convidados, * existência de condicionadores de ar, * espaço com todos os alvarás e licenças necessárias, * contar com espaço para estacionamento e/ou manobristas, *obrigatoriedade ou não da contratação de empresas específicas, * contar ou não com um gerador, * se é adequado para a época do ano no qual ocorrerá o casamento, * se o espaço é seguro, ou se conta com seguranças e se isto representa um custo extra para os noivos, * se apresenta um contrato de locação justo e que satisfaz os noivos, ou se está aberto a adaptá-lo, * quais valores estão implicados na contratação do espaço que não estão expressos no valor da locação, * se apresenta espaço para crianças * qual o horário limite para sonorização * quais itens estão incluídos no aluguel Podem existir questões fundamentais na construção do conceito que for identificado como o ideal para vocês que não é viável no espaço escolhido anteriormente. Existem locais maravilhosos para a realização de casamentos aqui no Rio Grande do Sul, mas um local perfeito para um casamento pode ser muito ruim para outro e isso pode variar segundos questões que no início do processo vocês nem imaginam. Um casal pode se apaixonar por um lindo espaço, analisá-lo e concluir que ok, ele atende a todas as variáveis que citei aqui, contudo, ao irem delineando o conceito de casamento percebem que o casamento ideal seria um mini brunch íntimo, ao ar livre com muitos detalhes pendurados em árvores, e que a cerimônia seria selada pela plantação conjunta de uma muda de árvore. Mas ao compartilhar estas pretensões com os proprietários do local já reservado descobrem que é impossível fazer a montagem do evento no dia anterior, que é proibido pendurar objetos nas árvores e que plantar qualquer coisa é vetado aos locatários. O que eu quero exemplificar é que muitas necessidades só ficam claras depois da construção do conceito do casamento de cada casal. Muitas vezes os noivos vem com uma ideia inicial apenas no que eles já viram de mais bonito, de imagens que os encantou, mas não analisaram bem se aquilo realmente faz sentido para eles, para a história de amor deles, para a família de cada um. Normalmente, depois de conversarmos muito, de pesquisarmos muito, conseguimos chegar a um conceito que é cheio de significados para o casal, que realmente os representa e os expressa, e com isso, este casamento ficará muito mais lindo do que qualquer foto deslumbrante de referência.

Já é uma tradição eleger um lugar para tirar algumas fotos, apenas o casal, entre a cerimônia e a recepção. Alguns noivos não gostam muito da ideia, pois não querem ‘perder’ nenhum minuto da festa. Eu entendo este raciocínio, mas tirar algumas fotos com o seu agora marido não pode ser encarado como um momento perdido da festa, afinal, casar é mais que fazer uma festa, vocês estão ali para comemorar o seu amor, e passar alguns minutos só os dois logo após da cerimônia pode e deve ser muito gostoso. Ok, vocês não estarão sozinhos, mas se escolheram bem que irá lhes fotografar e quem irá lhes filmar, neste momento estes profissionais serão tudo, menos estranhos, aliás, muito provavelmente vocês já os terão como bons amigos. Além de ser um momento íntimo logo após a cerimônia, quando vocês já estiverem relaxados, mas ainda imersos naquele êxtase da cerimônia, estes pequenos ensaios rendem fotos lindas que com certeza depois embelezaram muitos porta retratos na casa do casal, dos pais, dos sogros, das avós, etc. Algumas fotos do meu mini ensaio logo depois da cerimônia. As fizemos dentro do campus central da UFRGS. Ali que eu tanto passei durante a minha graduação e pós-graduação, servindo de cenário para as minha fotos de casamento. A vida tem destes mistérios. E duas fotos do mini ensaio de uma das minhas amadas noivas. A primeira no cenário que montamos na entrada do clube Jangadeiros, e a segunda em frente a uma residência entre a Igreja e o clube. Todas as fotos deste post são do fotógrafo Cláudio Fonseca.

Se existe uma unanimidade no universo dos casamentos é a importância da fotografia neste momento. Eu ainda não conheci um casal que não tivesse esta como uma prioridade, por isso, decidi fazer este post tentando ajudá-los a descobrir o fotógrafo ideal para vocês. Eu sempre ouço, “não queremos fotos posadas, queremos um registro natural”, acho que saber que se prefere fotos dinâmicas e não posadas e estáticas é um bom começo, mas só isso não resolve a questão. Costumo dividir a fotografia de casamentos em quatro grandes grupos. Vale ressaltar que eu não sou conhecedora desta arte e esta divisão é uma criação minha para tentar ajudar os noivos a descobrirem o estilo que preferem. Claro que deve haver uma classificação formal, científica e etc. Mas aqui é só a minha interpretação pedagógica disso tudo. Estes grandes quatro grupos eu batizei como: fotografia tradicional, fotografia editorial, fotojornalismo e fotojornalismo hardcore. A Fotografia Tradicional é aquele estilo mais clássico, mais posado. Onde o fotógrafo tem mais controle sobre o registro. É aquele registro que presa por um cronograma mais tradicional de momentos chave e importantes. Normalmente (mas nem sempre) estúdios fotográficos com grandes equipes priorizam este estilo fotográfico para que haja uma unidade no trabalho do estúdio, mesmo contando com muitos fotógrafos diferentes. Este estilo é o primeiro a ser menosprezado quando converso com os noivos, mas antes de emitir uma opinião, pense bem e analise o que vocês procuram, até porque quem não quer uma foto toda posadinha no altar?! Digo isso porque vejo um grande preconceito contra esta forma de registro, em contrapartida, vejo muitos noivos que depois do casamento se queixam de não ter esta ou aquela foto, que fazem parte ,normalmente, deste cronograma mais tradicional de registro. O que eu intitulo de fotografia editorial é aquele estilo também posado, no qual o fotógrafo dirige muito os acontecimentos, mas aqui ele não o faz para registrar os momentos chaves, e sim para criar composições únicas e esteticamente perfeitas. Acontece muito de eu ouvir os noivos reproduzirem o mantra “odiamos fotos posadas”, mas toda foto que lhes encanta foi criteriosamente montada, dirigida e posada! O título hoje super batido de fotojornalismo que eu não gosto ( mas ainda não achei um melhor) é o que hoje vemos mais propagado e adorado pelos noivos. É aquele estilo lindo em que o fotógrafo busca as mais lindas imagens que registraram os momentos como eles surgiram, de maneira espontânea, natural e orgânica. Aqui mais que o registro literal da imagem, o fotógrafo busca registrar os sentimentos e as sensações do grande dia. O que eu chamo de fotojornalismo hardcore é aquela forma de registro em que mais que a beleza de quem irá aparecer na foto, o que mais importa é registrar a alma das pessoas e do momento. Aqui a foto de um pé sujo da noiva pode se tornar um registro lindo de como a festa foi animada. Não é o tipo de fotografia que agrada a todos, por exemplo, tirar uma foto de uma madrinha toda borrada chorando abraçada a amiga que acabou de casar pode não parecer a coisa mais legal do mundo, mas pode ficar belíssimo e há quem adore este estilo (tipo eu). Você provavelmente agora está pensando, “mas eu gosto um pouco disso e um pouco daquilo, eu queria o estilo X e um pouco do Y para agradar os meus pais”. E eu tenho uma ótima notícia: ISTO É POSSÍVEL! Aliás, a maioria dos fotógrafos eu não diria que são puramente deste ou daquele estilo e é totalmente viável encontrar um profissional que esteja na linha média do que vocês procuram. Eu fiz este post com o objetivo de mostrar a vocês um pouco de cada estilo e lembrar aos casais que é sempre possível unir os gostos em prol de um resultado único e perfeito para vocês. Um outro aspecto muito importante a não esquecer é de que fotografia é ARTE. E cada fotografo tem o seu estilo pessoal de trabalho, então recomendo que vocês enviem sim suas inspirações e anseios quanto às fotos, mas não esqueçam de deixar que o artista faça o seu trabalho. Além disso, é muito importante que vocês reservem um horário na agenda para ir visitar e conversar com os seus fotógrafos preferidos, para poder ver o trabalho completo deles, ver um álbum real do início ao fim, o tipo de material que usam nos álbuns e também conhecer aquele que poderá ser a pessoa responsável por imortalizar um dos dias mais importantes da vida de vocês.

A fotografia é um dos itens prioritários de nove entre dez casais. Muitos noivos pesquisam muito, investem pesado em um excelente fotógrafo e ponto. De fato um ótimo fotógrafo, fará um trabalho sensacional, mas nós podemos ajudar e muito para que o resultado final seja do tamanho do sonho do casal. Um aspecto que é fundamental nesta equação é a iluminação, mas falaremos disso em outro post. Quero falar hoje sobre a criação de pequenos cenários para as fotos. Mais do que nunca os noivos buscam fotógrafos com um trabalho autoral, genuíno, e que captem olhares sinceros, sorrisos espontâneos e a felicidade estampada em cada expressão, mas criou-se uma cultura de que toda e qualquer foto posada é ultrapassada, artificial e feia. Contudo, muitas fotos deslumbrantes que vemos por aí, fotos que recheiam toda e qualquer pastinha de inspiração das noivas são posadas. E não, não estamos falando de fotos posadas que parecem espontâneas, mas sim aquelas belíssimas fotos no estilo editorial de revista. Algo que encanta, tanto nas fotos quanto pessoalmente, são estes pequenos cenários que podemos criar nos casamentos. Aqui bastou lindas árvores, um lustre antigo da família da noiva, um tapete dos noivos, uma poltrona, poucas flores e muita insistência de uma wedding planner que sabia que toda a beleza da noiva merecia um belo cenário! Estes cenários devem estar de acordo com a proposta do casamento, devem fazer sentido para o casal. Quando os criamos em algum espaço em que possamos ter apenas um cenário, em que ele não seja funcional para o desenrolar do casamento, este lugarzinho alça um status de sonho, até porque nada é mais mágico que criar um espaço lindo só para emoldurar o amor e a felicidade de recém casados. Fotos: Cláudio Fonseca