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  • gabischneidermaced

Meu Casamento - Cerimônia

É chegada a hora de mostrar para vocês a cerimônia do meu casamento! Eu venho de uma família muito Católica, sou Católica e amo Igrejas. Eu as amo tanto no que diz respeito a arquitetura, a beleza, quanto ao significado espiritual. Apesar de achar a coisa mais linda do mundo casamentos ao ar livre, eu sempre sonhei em casar em uma linda Igreja. No dia 23 de março de 2013 nos casamos, neste mesmo dia fizemos 12 anos de namoro e, desde o inicio, ele ouvia o quanto eu sonhava com este momento, isso tudo só para vocês dimensionarem o quão importante era a cerimônia tradicional católica para mim, portanto, me deem um desconto para o tamanho do post.

Escolher a Igreja não foi fácil, eu sempre pensei em me casar na mesma Igreja em que os meus pais casaram, aliás a primeira coisa que eu fiz foi reservar esta Igreja. O problema surgiu quando eu fui escolher o espaço para a recepção, quando eu encontrei o lugar ideal para desenvolver conceito do meu (sonho) casamento a data inicial não estava disponível. Pensamos, repensamos, analisamos outras datas e descobrimos que o nosso dia, o nosso aniversário de namoro cairia em um sábado, sábado este que o salão estava disponível, bem como o fotógrafo e o videomaker que já tínhamos contratado. Neste momento a Igreja que já estava reservada, não havia aberto a agenda para o ano seguinte, então mudamos tudo para o dia 23.03.2013 e esperamos a agenda da Igreja abrir para mudar a data nela também.


No dia que a agenda abriu, no primeiro horário, lá estava eu, pronta para deixar tudo certinho, quando não foi a minha surpresa, a tal Igreja não celebraria casamentos no dia 23.03.2013. Momentos de surpresa, desespero e insegurança se seguiram. Pensamos em mudar tudo novamente em função da Igreja, mas neste momento eu já havia me apegado muito a ideia de casarmos no dia que comemoraríamos 12 anos de namoro. Analisamos tudo, escutei o meu coração e decidimos manter o dia e mudar de Igreja. Com isso em mente comecei a visitar diversas Igrejas, buscávamos uma que tivesse o tamanho condizente com o nosso número de convidados, que fosse relativamente próxima do lugar da recepção, que estivesse de acordo com o conceito do casamento, e o mais importante, um lugar que sentíssemos em nossos corações qual passaria a ser a nossa Igreja.


E achamos!! Escolhemos a Igreja da Conceição aqui em Porto Alegre. Ela tem um tamanho médio, comportaria todos os nossos convidados, mas não sobraria muito espaço, ela é linda, linda, linda com afrescos dourados deslumbrantes, combinando perfeitamente com o conceito Maria Antonieta Contemporânea, ela está localizada em um bairro central da cidade. Batemos o martelo como fomos juntos ( eu e o noivo) em uma missa lá e nos sentimos muito bem, foi um momento de muita paz, e ali tivemos certeza que aquela era a nossa Igreja.



A Igreja apesar de linda, de preencher todos os nossos principais pré-requisitos, nos apresentou alguns desafios. Primeiro e mais importante, o corredor central era muito estreito para o meu vestido, nós teríamos que empurrar os bancos até as paredes laterais. Isso faria com que os convidados tivessem como único acesso aos assentos o corredor central, ou seja, nada de decoração no corredor que impedisse a passagem para os bancos, e também, nada de decoração no chão que diminuísse ainda mais o corredor. Pensando em todos estes fatores, e mais no fato de que eu amo a arquitetura das Igrejas, eu sempre achei que a decoração deveria ressaltar a beleza da Igreja e não ofuscá-la ou rivalizar com a beleza da Igreja. Somado a isso tinha o meu preceito de nunca atrapalhar a visão dos convidados e ser fiel ao conceito do casamento.


A solução? Velas!! Eu adoro velas, a luz das velas ressaltaria belamente os afrescos dourados, os grandes castiçais em ouro velho já dariam o tom do conceito do casamento e eu poderia colocar alguns entre os bancos, sem diminuir um centímetro do corredor central. Não poderiam ser muitos, pois onde eles ficavam ninguém conseguiria entrar e sentar, mas eles sendo bem grandes, com muitas velas, um menor número já criaria a atmosfera que eu desejava.

Eu chegando na Igreja, feliz, realizada e calma!

O noivo e o pajem fofos me esperando.


O momento mais emocionante da minha vida até aqui, os segundos que antecedem a entrada na Igreja, a abertura da porta (pausa para o suspiro por esta porta linda), emoção e felicidade indescritíveis.

Eu, o pai (tenso em não pisar no vestido) e o vestido, coubemos com louvor no corredor da Igreja.

Tínhamos um missal e um lencinho bordado para cada convidado nos bancos da Igreja.




O momento dos votos rendeu uma história engraçada. Eu passei os 18 meses que antecederam o casamento avisando o Wyllian de que iríamos fazer os nossos votos personalizados, perguntando se ele já os tinha escrito, respondendo a todas as dúvidas sobre este momento. Eu fazia questão de que fizéssemos os nossos próprios votos, mas na semana do casamento, o Padre da Igreja, com o qual eu estava trocando emails me disse que isso não seria possível. Fiquei chateada, mas eu já estava em um estágio de me focar no que realmente importa e não me deixar abalar por pequenos percalços. Eu avisei o Wyllian, apesar dele dizer que não! Cheguei na Igreja e vi que era um padre diferente do que aquele que eu havia conversado muito, mas isso não me abalou em nada, que bom, pois o nosso padre se mostrou uma querido, fez um discurso maravilhoso e nos transmitiu só coisas boas.


Mas voltando aos votos, o Wyllian quando chegou na Igreja perguntou se poderia fazer os próprios votos e este novo padre disse que sim! O problema é que eu não sabia de nada disso. Cheguei e o padre me perguntou se eu havia decorado os meus votos, eu pensando que ele estava perguntando sobre os tradicionais disse que não, e ele disse que então iria os falando baixinho. Lá fui eu recitar os votos tradicionais, que são lindo aliás. Chega a hora do Wyllian, o padre começa a falar baixinho os tradicionais votos e o Wyllian começa a falar outras coisas, ele fez os votos dele! Eu que não sabia que o padre havia consentido fiquei achando que era mais uma rebeldia do Wyllian, os nossos convidados ficaram achando que ele era a pessoa mais romântica e espontânea do mundo. Acharam aquilo a nossa cara, eu super tradicional e ele moderninho. Mas foi assim, sem querer, uma sucessão de mal entendidos que no fim resultou em um momento único e belo.


Momento fofura! Como não ter crianças no casamento?! Como vocês viram no video, estes eram a nossa aia, o nosso pajem e a nossa madrinha mirim.



Eu amo muito esta foto, a cada vez que a vejo sinto o nosso casamento abençoado novamente.

Momento fofura! Como não ter crianças no casamento?! Como vocês viram no video, estes eram a nossa aia, o nosso pajem e a nossa madrinha mirim.


E a beleza deste altar? Eu o acho tão perfeito, que optei por não colocar nada lá.





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